quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ansiedade me mata


Tenho um sério problema, sou ansiosa ao extremo.

Agora até que estou melhor, mas mesmo assim tenho a sensação que meu pensamento anda mais rápido que meu raciocinio.

Estou entendendo um pouco melhor o problema de meu amigo, quero ajudar, mas como? a vontade que tinha era lhe dar colo, dizer para ele que tudo irá se resolver, que ele pode ficar tranquilo. Obviamente que não posso fazer isso, por vários motivos: não tenho poder de resolver nada, não posso lhe dizer para ficar tranquilo, pois só o tempo é que vai resolver, e se lhe oferecer colo vai me chamar de louca, no mínimo. Enquanto não descubro uma maneira de lhe ajudar vou para a cozinha fazer comida: hoje foi bolo de chocolate, com direito a cobertura. já avisei para a Marilia que amanhã ela vai ter bolo, queira ou não queira. acho melhor achar logo uma saída, ou abrir um restaurante.

Uma coisa muito interessante acontece comigo: quando estou com problemas, adoro ficar sentada na sala, sozinha, numa cadeira branca, aquelas de praia. O grafite (meu gato preto) sempre aparece, se enrosca nas minhas pernas e sobe para meu colo, se aninhando. Se eu passar a noite inteira sentada, a noite inteira ele fica comigo, simplesmente me olhando. O que é interessante nisso? Meu gato é meio antissocial, quando estou bem ele mal chega perto de mim, apesar de dormir comigo na cama. Ele sabe quando preciso de um carinho, seu sexto sentido lhe avisa. E é aí que ele se apresenta, mostra para que veio.

Quem sabe não dou um gato para meu amigo. Amor incondicional, sem pedir nada em troca. Tenho que falar com a Marilia.

Até amanhã.

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